"Câmara Municipal de São José dos Pinhais Ignora Caos na Coleta de Lixo e População Sofre com Abandono dos Serviços"
Em São José dos Pinhais, a população enfrenta sérios problemas com a coleta de lixo, que tem se mostrado ineficiente, desorganizada e frequentemente atrasada. As reclamações se multiplicam: ruas inteiras ficam dias sem atendimento, os horários são imprevisíveis, e em feriados, como os de 15 e 20 de novembro, o serviço é suspenso. Para muitos moradores, o cenário é de desleixo e abandono, agravado pelo alto custo da taxa de coleta de lixo – uma das mais caras do Brasil, em comparação com outras cidades.
A situação se torna ainda mais preocupante devido à falta de ação da Câmara Municipal, que, segundo críticos, permanece passiva e alienada, alinhada às decisões do Executivo sem questionar os problemas que impactam diretamente os moradores. Em vez de cobrar a empresa contratada ou rever as condições do contrato de licitação, a Câmara se mantém indiferente à situação que afeta a saúde pública e a qualidade de vida da população.
Além disso, a postura das empresas de coleta é vista como irresponsável, especialmente por interromper o serviço em feriados nacionais sem prever formas de compensação ou de evitar o acúmulo de resíduos. A própria Secretaria Municipal de Meio Ambiente orienta os moradores a aguardarem a retomada da coleta para dispor os resíduos, mas não oferece solução para os problemas que surgem com a falta de serviço.
Coletores e funcionários da limpeza alertam para os transtornos causados pelo acúmulo de lixo, que favorece a proliferação de vetores de doenças, como ratos e baratas. Mesmo com alertas frequentes, não há ações efetivas ou uma fiscalização mais rigorosa por parte da Câmara para garantir que o contrato de prestação de serviços seja cumprido de forma adequada e com respeito aos moradores.
Diante desse quadro, moradores questionam: por que a taxa é uma das mais altas do país, se o serviço é tão precário? E por que a Câmara Municipal se mantém apática, sem buscar melhorias para a coleta de lixo, essencial para a saúde pública?
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