"Defesa Civil em crise: moradores pedem retorno de GM de Souza para liderança"
"População de São José dos Pinhais clama por liderança capacitada na Defesa Civil"
Por Ebenézer Netto JORNALISTA
A população de São José dos Pinhais, especialmente os moradores de regiões vulneráveis como Jardim Modelo, São Judas Tadeu, Guatupê e Borda do Campo, viveu momentos de apreensão neste fim de semana. Áreas sensíveis a enchentes enfrentaram a ausência de informações, orientações e suporte da Defesa Civil, gerando indignação generalizada.
Após a saída do ex-secretário de Segurança, GM de Souza, a Defesa Civil foi entregue a uma liderança apontada por acordos políticos, levantando questionamentos sobre a falta de competência técnica do atual responsável. Muitos moradores argumentam que a crise atual não se deve apenas à falta de habilidade do novo líder, mas a um sistema que prioriza interesses políticos em detrimento da proteção da população.
GM de Souza é lembrado como um herói local, tendo sido uma figura central na Defesa Civil durante a maior catástrofe climática registrada no Rio Grande do Sul, onde salvou inúmeras vidas. Além disso, sua atuação em São José dos Pinhais foi marcada por iniciativas de prevenção, treinamentos e estratégias que garantiram a segurança de comunidades em risco.
Para os moradores, a troca de uma liderança experiente por alguém sem preparo demonstra um grave descaso.
“A Defesa Civil não pode ser um cabide de empregos.
Precisamos de pessoas que realmente saibam o que estão fazendo”, afirmou um morador do Jardim Modelo.
A reivindicação pela volta de GM de Souza ecoa entre os bairros afetados, com a população exigindo que o órgão volte a ser conduzido por profissionais qualificados. Para muitos, a Defesa Civil tem um dever moral de priorizar a proteção e a segurança dos cidadãos, colocando a competência acima de interesses políticos.
O impacto da má gestão já é sentido diretamente pelas comunidades mais vulneráveis, que clamam por mudanças imediatas. A prefeitura e os responsáveis pelo órgão ainda não se manifestaram sobre a situação, mas os moradores permanecem vigilantes, determinados a exigir a retomada de um serviço público eficiente e humano.
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