Pais Pedem Flexibilização do Uso de Celulares nas Escolas em Casos de falta de merenda!
Ebenézer Netto jornalista
A recente aprovação da Lei n.º 4.629 em São José dos Pinhais, que proíbe o uso de celulares por alunos nas escolas públicas municipais durante o período letivo, reacendeu debates sobre situações emergenciais em que os dispositivos poderiam ser indispensáveis. Após as revelações SOBRE A FALTA E qualidade da merenda escolar durante a CPI EDUCAÇÃO SJP , pais de estudantes pedem que a legislação contemple exceções mais amplas, especialmente para permitir que as crianças possam comunicar a falta ou a inadequação da merenda.
Segundo relatos de pais, episódios de fome enfrentados por alunos em escolas MUNICIPAIS DE SJP, PODEM SER agravados pela proibição do uso de celulares. Já deixaram muitas famílias preocupadas com a impossibilidade de os filhos pedirem ajuda ou informarem sobre a situação em tempo hábil. “Não queremos que nossos filhos usem celulares de forma indiscriminada, mas se esses casos se repetirem , onde eles podem estar com fome, é desumano não deixá-los pedir socorro”, afirmou Maria Ferreira, mãe de um estudante da rede pública municipal .
A nova lei, sancionada pela prefeita Nina Singer, determina que o uso de celulares seja restrito durante o horário escolar, exceto para atividades pedagógicas ou emergências específicas, mediante autorização da direção escolar. Contudo, pais defendem que casos relacionados à falta transporte, merenda ou problemas com a alimentação escolar sejam classificados como emergenciais e tratados com a devida urgência.
Especialistas também avaliam a necessidade de uma regulamentação mais sensível, destacando que a proibição geral deve ser equilibrada com o direito dos estudantes à segurança e ao bem-estar. "A legislação busca proteger o ambiente educacional, mas é essencial que as escolas se organizem para identificar e gerenciar situações excepcionais, garantindo que crianças não sejam penalizadas por recorrerem ao celular em circunstâncias críticas".
Por outro lado, a prefeita reforçou que a lei foi elaborada para evitar distrações e promover um ambiente mais focado na aprendizagem, mas reconheceu que os dispositivos eletrônicos podem ter utilidade pedagógica e emergencial, desde que bem gerenciados.
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